Fogo, fulgor
das veias fatigadas
subindo à pedra; à luz;
a neve
pode cair;
estrutura imóvel refractando
que chama interior?
petrificando que mineral humano
apenas esboçado?
nenhuma eternidade
se concebe melhor;
nenhuma estrela;
nenhum fulgor perseverante
como o deste cristal.
Foto J. Moedas Duarte, Serra de Montejunto
Poema: Carlos de Oliveira, in
ENTRE DUAS MEMÓRIAS
1 comentário:
Fulgor = o ponto mais alto , o esplendor... a natureza nos provê desse brilho.
abraço Joaquim
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