Repito o que já aqui tenho escrito: ainda bem que há prémios!
Chamam a atenção para autores que nos passam despercebidos no meio da ganga de tralha que diariamente desagua nas livrarias.
Digo sem rebuço: não conhecia este autor e fiquei com curiosidade, naturalmente.
PRÉMIO
CAMÕES 2012
Dalton
Trevisan foi distinguido com o Prémio Camões, no valor de cem mil euros,
anunciou hoje em Lisboa o secretário de Estado da Cultura, Francisco José
Viegas.
A atribuição do Prémio ao autor de "O
Vampiro de Curitiba" foi feita por unanimidade.
O júri destaca a obra sem concessões à vida
social do escritor, que se distinguiu, em particular, na arte do conto.
"Vozes do Retrato - Quinze Histórias de
Mentiras e Verdades" (1998), "O Maníaco do Olho Verde" (2008),
"Violetas e Pavões" (2009), "Desgracida" (2010) e "O
Anão e a Ninfeta" (2011) são algumas das suas últimas obras.
"Cemitério de Elefantes" foi uma
das primeiras obras do escritor editadas em Portugal, pela Relógio d'Água, na
década de 1980.
O Prémio Camões foi instituído em 1988 pelos
Governos de Portugal e do Brasil e, segundo o texto do protocolo constituinte,
consagra anualmente "um autor de língua portuguesa que, pelo valor
intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património
literário e cultural da língua comum".
O júri desta 24.ª edição do Prémio é formado
por Alcir Pécora, da Universidade de Campinas, no Brasil, Rosa Martelo, da
Faculdade de Letras do Porto, Abel Barros Baptista, da Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas de Lisboa, a poetisa angolana Ana Paula Tavares, o escritor
moçambicano João Paulo Borges Coelho, e o crítico, ensaísta e escritor
brasileiro Silviano Santiago.
Ana Paula Tavares e Rosa Martelo fizeram
também parte do júri do ano passado que distinguiu o poeta Manuel António Pina,
o décimo português que recebeu o galardão.
O escritor Miguel Torga foi o primeiro
galardoado, em 1989. Desde então foram já distinguidas 23 personalidades e
apenas uma, o escritor angolano José Luandino Vieira recusou o Prémio, em 2006.
Na lista de distinguidos por país, a
Portugal com dez distinguidos, segue-se o Brasil com nove personalidades, entre
elas, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles e Rubem Fonseca.
Da lista de premiados constam ainda o poeta
moçambicano José Craveirinha distinguido em 1993, o escritor angolano Pepetela,
em 1997, e o cabo-verdiano Arménio Vieira, em 2009.
O júri reúne e anuncia o distinguido,
intercaladamente, em Portugal e no Brasil. Era esperada a entrega do Prémio a
um autor brasileiro, ou a um autor de um país africano de língua portuguesa, depois
de o poeta português Manuel António Pina ter sido distinguido em 2011.
1 comentário:
O LAZER É ÓPTIMO, O PIOR É QUANDO FALTA O SUBSÍDIO DE FÉRIAS.
Há pouco na SIC Notícias foi dito que não houve plágio no livro «Equador».
Miguel Sousa Tavares copiou frases inteiras do livro «Cette nuit la liberté» para o livro «Equador». No blog www.anticolonial21.blogspot,com estão provas irrefutáveis deste copianço.
MST levou a julgamento os primeiros bloguistas que denunciaram o plágio e perdeu no Tribunal. Mais, a sentença, além de absolver os que disseram a verdade, acrescentou que os leitores deviam ler os dois livros e comparar.
MST é um «moralista» contra os valores da Esquerda e da honestidade. O veredicto do Tribunal foi proibido de ser divulgado pelas Censuras da RTP, da SIC e da TVI, assim como dos principais jornais e rádios.
Espero que não Censure este comentário, porque também está a ser censurado em alguns blogs, alguns dos quais publicam posts contra a Censura!
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