13.8.12

80 DIAS, 80 MUNDOS


Aparentemente, Júlio Verne  e Júlio Cortázar têm em comum apenas o nome e o serem escritores. Mas muito mais para quem os lê agora.
Revisitando A VOLTA AO MUNDO de novo embarquei na corrente imparável daquela viagem louca. Um inglês impassível na frieza com que olha o mundo e um criado francês, temperamental e entusiasmado pela aventura, dão a volta ao mundo para provarem que "a Terra diminuiu, porque a percorremos agora dez vezes mais depressa do que há cem anos". De caminho correm contra o tempo para ganharem uma aposta de vinte mil libras. Será que conseguiram?

Em Cortázar - A VOLTA AO DIA EM 80 MUNDOS - encontro o humor e a ironia de Verne. Aquele modo de zombar das "grandes tartarugas arroxeadas" que são os escritores solenes que se levam a sério como monólitos imóveis.
Nos dois, encanta-me a frescura da viagem, seja pela geografias longínquas ou pela memória de gentes, leituras e acontecimentos.

Viajemos, então.




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