4.3.11

SE ÁLVARO DE CAMPOS ESCREVESSE EM "O BARRETE"...

Encenação de "O Marinheiro" No Teatro de Almada



A Fernando Pessoa depois de ler o seu  drama estático «O Marinheiro»:

Depois de doze minutos
Do seu drama O Marinheiro,
Em que os mais ágeis e astutos
Se sentem com sono e brutos,
E de sentido nem cheiro,
Diz uma das veladoras
Com langorosa magia:

De eterno e belo há apenas o sonho. Porque estamos nós falando ainda?

Ora isso mesmo é que eu ia
Perguntar a essas senhoras...

(Poemeto de Álvaro de Campos,
no «Orpheu I» )

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