26.6.06

O POEMA NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE...

No alpendre donde se avista a infância e os canaviais
ao longo do corpo, a minha mãe dizia é bom ter um relógio
na alma
para medir a eternidade.

Luís Filipe Rodrigues, Meses Navegáveis, 1988

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