EPIGRAMA PARA UMA SEGUNDA DESPEDIDA
Eis o que espanta: ainda nós sabemos
os gestos rituais da despedida!
E, tarde ou cedo, à noite adormecemos,
embora sem a alma adormecida.
EPIGRAMA PARA UMA TERCEIRA DESPEDIDA
Eu vi a eternidade nos teus dedos!
Eu vi a eternidade, e amedrontou-me
saber, tão de repente, tais segredos.
- Eu não mereci, sequer, saber-te o nome.
David Mourão-Ferreira, Obra Poética
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