6.4.07

Eça e a emigração


Eça de Queirós exerceu as funções de cônsul nas Antilhas, entre 1872 e 1874, tendo sido colocado em Havana. Aí teve ocasião de conhecer o fenómeno da emigração chinesa para aquelas paragens, feita muitas vezes em condições infra-humanas. Deste conhecimento Eça fez a base para a redacção de um importante "relatório / ensaio diplomático" pouco conhecido e que esteve inédito até 1979, ano em que Raul Rego o publicou pela primeira vez. Em 2000, no centenário da morte de Eça de Queirós, a Dom Quixote fez uma nova edição cujo título ( A Emigração Como Força Civilizadora )foi fixado por R. Rego que o tirou do último parágrafo do texto:


Neste ensaio o escritor diplomata faz a apologia da emigração, estudando as suas causas, características e efeitos sociais. Transcrevo exactamente a frase da conclusão:


« Estudadas as feições da emigração livre, a história dos seus movimentos, as suas causas, as suas consequências económicas, as suas relações com o Estado e a possibilidade da sua organização universal, discutida a emigração assalariada nas suas correntes e nos seus resultados sociais, eu julgo terminado este trabalho, que é a afirmação, e direi mesmo a apologia, da emigração como força civilizadora.»

1 comentário:

avelaneiraflorida disse...

poiS.

MANTENHO TUDO O QUE ESCREVI!

O EÇA sempre teve e TEM RAZÃO...talvez por isso ainda um dia destes seja banido do mundo literário da EDUCAÇÂO!!!!!!