
Sempre que regressava a casa da minha avó paterna, em S. Vicente do Paúl, um dos meus fascínios era o ruído dos sapatos dela nos sobrados de madeira.
Acordei hoje com essa recordação, uma espécie de alucinação auditiva provocada - verifiquei depois - pelo batimento de um martelo no andar de cima...
Quase sempre a poesia é destronada pela trivialidade do quotidiano...
3 comentários:
A não ser que consigamos fazer do quotidiano Poesia!!!
Pois...embora muitas vezes a tal "trivialidade"...
Mas percebo a ideia...
Volta sempre, MT. "Preciso" das tuas re-focagens ( esta palavra existe? Olha, precisei...inventei!)
Há coisas que nem a trivialidade destrói...
Esta casa tem todo o ar de ter tido aromas, sons, gostos,certamente inconfundíveis, ainda que dum quotidiano banal.
Não é por acaso que nunca se esquecem as casas das avós!!!!
O inconsciente tem mistérios...
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