4.7.06

CHEGAM NOTÍCIAS...

Separados fomos por cítaras e canto
E pelos longos poemas silabados
E entre nós dois deitaram-se paisagens
Que nos mantinham imóveis e distantes

Embora o fogo secreto das palavras
E a veemência do canto e das imagens
Embora a paixão das noites consteladas
E o nevoeiro tocando a nossa face

Separados fomos por cítaras e canto
Como outros por prisões ou por espadas

(Sophia de M. B. Andersen, in Mar Novo)




Mar
Eco da tua voz

Gaivota
Gritoda tua ausência

Brisa
Aroma do teu perfume

Lágrimas
Sufoco da minha dor!



Leio, registo, quedo-me absorto em cada palavra que o vento me traz. Como diz um amigo: «brincos de palavra»!
LUGAR ONDE apenas cabem vertigens e abismos de alma/vida, a desdizer pessimismos...

1 comentário:

Unknown disse...

E este texto? É uma vertigem? Um abismo de alma/vida? Que pessimismos desdiz?
Não. Trata-se tão só de um texto de um autor que se expressa como gosta e quer.
E eu aceito. Só isso!

daniel