E pelos longos poemas silabados
E entre nós dois deitaram-se paisagens
Que nos mantinham imóveis e distantes
Embora o fogo secreto das palavras
E a veemência do canto e das imagens
Embora a paixão das noites consteladas
E o nevoeiro tocando a nossa face
Separados fomos por cítaras e canto
Como outros por prisões ou por espadas
(Sophia de M. B. Andersen, in Mar Novo)
Mar
Eco da tua voz
Gaivota
Gritoda tua ausência
Brisa
Aroma do teu perfume
Lágrimas
Sufoco da minha dor!
Leio, registo, quedo-me absorto em cada palavra que o vento me traz. Como diz um amigo: «brincos de palavra»!
LUGAR ONDE apenas cabem vertigens e abismos de alma/vida, a desdizer pessimismos...
1 comentário:
E este texto? É uma vertigem? Um abismo de alma/vida? Que pessimismos desdiz?
Não. Trata-se tão só de um texto de um autor que se expressa como gosta e quer.
E eu aceito. Só isso!
daniel
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