27.11.06

Il est mort, le poète...








...mais uma razão para não perder a exposição que está na Galeria Perve, R. das Escolas Gerais, nº 17, Lisboa. Título: «Cesariny, Cruzeiro Seixas, fernando José Francisco e o passeio do cadáver-esquisito».

2 comentários:

Anónimo disse...

Sabia, sabia que ñ tenho palavras para te acompanhar.
Calo-me, e leio, e paro, e penso

Joaquim Moedas Duarte disse...

Nem sabes como é bom ler aqui os teus comentários. Escrevo estas "letrices" para não perder o treino das palavras e para partilhar estas coisas com quem, eventualmente, possa gostar de ler.

Perante a morte de Cesariny, tenho ainda que dizer: ele como pessoa não me interessava nada, era um panasca assumido, daqueles que andam ao engate pelas tabernas, à procura de marinheiros.

Mas era um homem frontal, pobre, austero, sem luxos, e dizia que essa era a base da sua liberdade.
Desbravou caminhos de expresão livre, na poesia e na pintura.
Isso - que é muito - lhe devemos.