24.2.07

Acordar com um poema na cabeça...

Acontece! Abrir os olhos, de manhã e correr a procurar o poema que um dia se leu e ficou num desvão da memória. Com a Sophia este fenómeno é recorrente. Encontrei:

BRISA

Que branca mão na brisa se despede?
Que palavra de amor
A noite de Maio em si recebe e perde?

Desenha-te o luar como uma estátua
Que no tempo não fica

Quem poderá deter
O instante que não pára de morrer?








Vermeer conseguiu captar esse instante...

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