Uma amiga muito especial está em Timor e sofre. Por ela e por aquele país que, de facto, parece inviável.
Muitos quilómetros nos separam. Mas a solidariedade e o afecto anulam distâncias.
Partilhamos os sonhos e as dores.
Sonhos com as cores do Outono...
Dores como alguns cinzentos da vida.
Sonhos com as cores do Outono...
Dores como alguns cinzentos da vida.
Eia, Amiga! Não deixes que os limos destruam a madeira do teu barco!
2 comentários:
" Em meus pensamentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem.
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou soterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado.
Revivo,existo,conheço;
E, inda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço:
Entrego-lhe o coração"
F. Pessoa
Pra TIMOR!!!!!
Obrigado, Avelã. Haverias de gostar de conhecer a amiga de quem falo. É professora. Em nome de um sonho, trocou a certeza de um trabalho tranquilo por uma realidade com traços de pesadelo.
E está a enfrentá-la com enorme coragem.
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